Este blog visa discutir temas atuais em qualquer área do conhecimento humano. Filosofia, política, religião, esportes, movimentos sociais, cultura e literatura. Todas os textos refletem a opinião do autor e visa discutir com profundidade os temas abordados.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
A verdade sobre a dívida externa
Em 21/02/2008 O banco Central do Brasil e o Ministério da
Fazenda divulgaram e alardearam para os quatro cantos do Mundo que o Brasil
entrava em uma nova era.
O Estadão do dia 22/02/2008 dizia:
“O relatório divulgado ontem
pelo Banco Central, segundo o qual o Brasil pela primeira vez em 508
anos de história, deixa o papel de devedor e ingressa no seleto time dos
credores no mercado internacional, é a consolidação de uma vira histórica”.
O Globo na mesma data trouxe o seguinte:
“ Sem a adoção de
nenhuma das propostas históricas do PT (
moratória, auditoria ou plebiscito) a dívida
externa deixou de ser oficialmente um peso na economia brasileira”.
Por si só, o anúncio repercutido na Imprensa nos levou à crer
que o Sr. Lula conseguiu erradicar o maior monstro que impedia o crescimento do
Brasil e a melhoria de vida dos Brasileiros. A Dívida externa estava paga!
Ocorre, porém que essa é mais uma
inverdade plantada e difundida pelos atuais donos do poder.
Vamos aos números:
Em 2002, ano que Lula tomou posse para seu primeiro mandato
como presidente da República a Dívida Externa (D.E.) era de R$ 212 bilhões e a Dívida Interna (D.I.) de R$640 bilhões. O total da divida brasileira somando a D.I. com a D.E
era de R$ 852 bilhões.
Em 2008 quando anunciou o pagamento da D.E. a D.I subiu para
R$1,4 trilhão e a externa ficou zerada.
Bem, então Lula realmente pagou a Divida Externa. Certo?
Não, isso é só meia verdade.
O que o Governo fez foi pagar US$ 15,5 bilhões que ainda devia ao FMI (e somente à ele). Para tanto o Governo fez diversas operações no mercado financeiro para
conseguir recursos em troca da dívida brasileira. Foram captados US$ 4,49
bilhões em títulos da divida brasileira no exterior, o Governo trocou C-Bonds
por A-Bonds no valor de US$4,4 bilhões e antecipou o lançamento de US$3,5
bilhões em títulos da dívida externa que estavam programados para o ano de 2009, ou seja, o que o Governo fez
foi o seguinte: Trocou a divida externa pela qual pagava juros em torno de 4% ao
ano pela divida interna pela qual passou a pagar entre 8% e 12,75% ao ano.
Ocorre, porém, que com a crise econômica mundial o Brasil
precisou buscar dinheiro para investimentos e segundo informação da Folha de
São Paulo datada de 11/05/2013 a divida externa brasileira hoje está em R$318
bilhões.
Maior que a divida que supostamente fora paga em 2008.
Lembrando que a quitação á qual o Governo se referia, era somente dos débitos com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e não a dívida referente aos títulos emitidos no exterior que estavam em posse de outros credores.
Ou seja, ao invés de quitar a divida, no governo Lula esta
aumentou mais de R$ 1 trilhão.
É daí que vem o dinheiro que os governos petistas estão
gastando com a infinidade de bolsas sociais que garantem votos nos pleitos
eleitorais (Bolsa família, escola, educação, faculdades, cultura etc.,) além
das bolsas de suas amantes, esposas e concubinas.
Na verdade esta dinheirama toda que deveria vir dos impostos
proporcionados por um real crescimento econômico vem de um real ENDIVIDAMENTO.
Um dia esta conta vai ter de ser paga.
E como perguntava meu amigo Lobão: “quem é que vai pagar por
isso”?
Alguém tem dúvidas?
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Ventos de IncomPeTência.
Sou um mero Mandruvá,
vocês sabem. Minha vida consiste em ficar na copa das árvores comendo, dormindo
e descansando com a brisa que sopra continuamente. Às vezes, contrariando o que
se espera de nossa espécie, eu penso. Por isso, sou chamado pelos meus pares de
O pensador. É claro que eles usam isso de forma jocosa, mas eu não me importo,
afinal se os humanos que deveriam pensar muita vez, agem como Mandruvás, porque
eu não posso agir como humano esporadicamente?
E foi na tépida tarde de
ontem quando uma fresca soprou, que comecei a pensar que hoje seria um dia de
comemoração, afinal 12 parques do MAIOR COMPLEXO EÓLICO da América Latina estão fazendo um ano de vida.
Inaugurado em julho de
2012, com suas 184 imponentes torres de 80 metros de altura, no cume de morros que estão cerca de 860 metros acima do nível do mar,abrangendo três municípios do Sudoeste da
Bahia, com capacidade de atender a demanda de 2 milhões de pessoas.
Sem dúvida
motivos para celebrar não faltariam: a Energia Eólica como se sabe é aquela
produzida pelos ventos, uma fonte renovável e inesgotável, limpa e segura, com
preços mais competitivos que outras fontes de energia, como o carvão das
termelétricas e as grandes usinas hidrelétricas.
Mas pesquisando um
pouco, decide guardar o bolo, não acender a velinha e cancelar o churrasco de
folhas de bananeira que iria oferecer aos meus amigos, pois nada há para
comemorar.
E por quê?
Simplesmente porque a
energia que poderia estar sendo gerada pelo parque Eólico acima descrito não
existe.
A incomPeTência dos nossos governantes, fez o leilão em 2008 e a empresa
Renova Energia ganhou o direito de construir, operar e gerir a energia que seria
produzida, ficando para a CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - a
obrigação de construir as linhas de transmissão para captar a energia produzida
no Complexo e distribuir aos consumidores. A CHESF simplesmente não fez a sua
parte e apesar de pronto, o Parque Eólico não produz um kw de energia sequer.
Isso por si só já seria
um absurdo.
Mas no Brasil o que é
ruim fica sempre pior.
No referido leilão,
ficou estabelecido em contrato que à partir da data de inauguração do Complexo
a CHESF estaria obrigada a pagar mensalmente pela quantidade de energia produzida,
mesmo que não a utilizasse com isso o prejuízo já bateu na casa de 400 milhões
de reais.
É isso mesmo.
A Renova instalou o
Parque e não produz energia.
A CHESF paga pela energia que não usa por não
ter as linhas de transmissão para “retirar” a mercadoria e o povo, sempre o
povo, paga a conta, afinal a CHESF transfere esta fatura para a conta dos
consumidores, pois segundo a Aneel é considerada custo extra.
Simples assim.
Os ventos da IncomPeTência sopram com toda a
força neste pobre país.
Até quando?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Renascimento Brasileiro
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIV e meados do século XVI. Este período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, na sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem"
No Centro Cultural banco do Brasil (CCBB) de São Paulo, está aberta à visitação pública gratuitamente a exposição "Mestres do Renascimento" com 57 obras de artistas como Rafael, Ticiano, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Tintoretto. A mostra ficará na capital paulista até 23/09/2013 e depois seguirá para Brasilia (DF).
Além de seu aspecto cultural a mostra em questão se faz emblemática pelo momento em que está sendo realizada.
Parece que o Brasil está vivendo seu próprio "Renascimento" com a onda de protestos que tomou as ruas do país no final do outono último, ou como bem cunhou em sua nova canção a banda de rock RPM, uma "primavera Tropical".
Todas as questões a que se dedicaram os homens de gênio renascentistas estão presentes nas manifestações brasileiras de agora.
O desejo de mudança que emergiu das vozes há tanto silenciosas, gritam agora, por tantas questões como pudemos ler nos cartazes que desfilaram pelas ruas da megalópole paulistana: " Hospitais padrão Fifa", Abaixo à corrução", "prisão aos mensaleiros", "Fora PT", " Dilma, me chama de copa e investe em mim", "Copa o caralho, educação, saúde e trabalho", Não são só os R$0,20", "Aique que devolver meu dinheiro" (SIC) entre tantos outros...
Penso que este "renascimento" da sociedade brasileira é absolutamente legítimo e positivo. Me parece que o gigante acordou de fato.
Espero no entanto, que a força da grana que ergue e destrói coisas belas, como cantou Caetano, não seja forte o suficiente para cooptar as tais lideranças horizontais e calar suas vozes com promessas a longo prazo (que nunca se cumprirão) além de cargos e mesadas imediatas.
Desejo de fato, estar vivendo este maravilhoso período de Renascimento brasileiro para que no futuro se façam estudos sobre este momento, tal qual o fazemos do original movimento italiano.
Depois de São paulo a mostra seguirá para Brasilia. Se conseguirmos de fator renascer a capital da grana e a capital da politica, o Brasil tende a viver um período maravilhoso cujo grande mecenas será, no entanto, a voz do povo.
Uma obra de arte, enfim.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
O Gigante adormeceu novamente?
Um canto esteve na boca e nos cartazes dos manifestantes que varreram as ruas do país em junho de 2013: " O GIGANTE ACORDOU..., uma clara alusão aos versos do Hino Nacional Brasileiro " deitado eternamente em berço esplêndido...". Parecia que de fato o Gigante Brasil havia acordado.
O despertador fora o aumento das tarifas de ônibus em São paulo e como um rastilho de pólvora, incendiou o Brasil de leste a oeste, de norte a sul. A tão propagada servidão do povo parecia estar com os dias contados e os estudiosos de todas as áreas correram a fazer prognósticos de como seria o país pós outono 2013.
No rastro de saques, vandalismos, palavras de ordem e reivindicações justas, o Congresso Nacional, decidiu mostrar serviço aos manifestantes. Enterraram a PEC 37, engavetaram o projeto que inibia a criação de novos partidos.
A presidANTA fez uma trapalhada inenarrável para ofuscar a tal voz das ruas e propôs uma Constituinte exclusiva para Reforma politica, sem consultar o vice presidente, professor de direito constitucional Michel Temer, líder do PMDB, o maior partido da base aliada. Não colou.
Depois propôs outra ideia de jerico, um plebiscito sobre reforma politica, que deveria ser elaborada e colocada em prática até 5/10/2013 para que pudesse valer já para as eleições de 2014. Também não colou.
A pressa em dar respostas aos manifestantes fez nascer propostas irrealizáveis e dispendiosas para o erário.
Na surdina porém, parece que o GIGANTE CAIU NO SONO NOVAMENTE.
Onde estão os manifestantes que não levantaram as vozes após os presidentes do Senado - Renan Calheiros- e da Câmara - Henrique Alves- transformarem a FAB em táxi aéreo particular?
Onde as vozes das ruas que não se fizeram ouvir após o Senado enterrar a PEC que acabava com o 2º suplente de senador e a proibição de parentes como suplentes dos mesmos?
O Congresso derrubou os percentuais dos royalties do petróleo para saúde e educação e nenhuma voz se fez ouvir...
Os partidos políticos tentaram cooptar os líderes dos movimentos sociais e pegar carona nas legitimas manifestações das ruas.
Agora as vozes se calaram...
Quase nada foi conquistado...
A presidANTA agora faz populismo com a questão da saúde, importando médicos sem que seus diplomas sejam revalidados.
E a tal das vozes das ruas se calam mais uma vez...
Ao som do mar e luz do céu profundo, o GIGANTE VOLTOU A SEU ESTADO LETÁRGICO.
Será?
Assinar:
Postagens (Atom)